Naquela época a Europa vivia um séria crise econômica, devido as pragas, doenças e etc. Uma solução para isso foi o expansionismo martítimo-comercial. Dentre as nações que se destacaram nas grandes navegações foi Portugal, devido a centralização política, orientação de mercados, a orientação de território, a tradição do país no mar e uma escola de marinheiros.
As conquistas de Portugal começaram por Ceuta em 1415, e se expandiram pela África e América. Lucrando através de mercadorias como pedras preciosas, madeiras, ouro, canaviais e outras especiarias.
Os portugueses iam até as Índias para obter especiarias como noz-moscada, gengibre e canela. Pois na Europa não havia esse tipo de produto que servia para conservar carnes principalmente.
Devido a tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453, as principais rotas para o oriente como pelo mar vermelho foram bloqueadas para Portugal, daí tentou-se achar outro caminho contornando a África. Nisso a Espanha descobriu a América através de Cristóvão Colombo.
O novo caminho de ir ao oriente descoberto por Portugal iria se consolidar através da expedição de Pedro Álvares Cabral, porém Vasco da Gama (que estava abordo da expedição) em seu diário de bordo disse que tinha certeza que havia terras à oeste. Isso deixa claro que Portugal não só estava interessado no comércio de especiarias, mas também na descoberta de novas terras para exploração.
Em 1500, O rei português, Dom Manoel organizou uma das maiores expedições no mundo vista até então. A esquadra partiu de Portugal no dia 09 de março de 1500 afastando da costa da África em direção à oeste. No dia 22 de Abril, avistaram um monte em que chamaram Monte Pascoal, confirmando a existência de terras à oeste. Porém a primeira vista que tiveram foi de tribos de nativos que não tinham nada a oferecer, Pero Vaz de Caminha redigiu uma longa carta ao rei sobre tudo que fora visto. Em fim, a terra não passava de um “monte de mato e selvagens”, por isso Portugal passou três décadas sem interesse pela dita cuja.