quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Idade Média e a Nobreza

Durante a Idade Média podemos notar grandes diferenças em sua sociedade, sendo mostradas através de suas classes sociais. 

A mobilidade social era bem restrita, sendo que se alguém nascesse em tal classe não poderia mudar de posição, continuando nela por toda sua vida, assim como seus descendentes. 
Segundo a Igreja Católica na época, a qual controlava e influenciava muito sobre a política a forma de pensar das pessoas, essa ordem era designada por Deus e quem fosse contra essas desigualdades estaria afrontando a harmonia divina. 
A sociedade na Idade Média era dividida em três grandes grupos, o clero, a nobreza e o povo. 






Nobreza 


A nobreza era composta pelos senhores feudais que tinham o controle sobre os feudos e o cenário político da época. Sua função era guerrear e exercer poder político sobre as demais classes. 

Esse grupo assim como o clero também possui uma hierarquia, dividindo-se em classes, sendo que o rei era o mais importante e influente, pois era ele que cedia as terras, travando relações de suserania e vassalagem, em troca da fidelidade e ajuda militar de outros nobres. 

Os membros da nobreza se diferenciavam por seu poder e influência, por isso em sua hierarquia os que estão acima dos outros possuíam mais terras ou eram pessoas pelas quais o rei tinha grande consideração, sendo que ele atribuía os títulos aos nobres. 

Depois do rei, vinha as demais classes, entre elas príncipe (herdeiro ao trono, filho do chefe de estado), arquiduque (superior ao duque, filhos da Família Imperial da Aústria), duque (chefe de estado de um ducado, geralmente pertencente à Família Real), marquês (superior ao conde, título de ordem germânica) e conde (senhor feudal dono de um ou mais castelos de condados).
 


Os cavaleiros também eram membros da nobreza, sendo que o título era dado pelo rei, assim como os escudeiros que eram aprendizes de cavaleiro. Eles na verdade eram filhos de nobres. 

Os nobres podiam subir na hierarquia, tudo dependia de seus serviços prestados ao chefe de estado que poderia tanto atribuir o título como tirá-lo. Era dever dos nobres participar das guerras, estando à disposição do rei. 

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