A palavra
feudo é de origem germânica e seu significado está associado ao direito
que alguém possui sobre um bem, geralmente sobre a terra.
O feudo
era a unidade de produção do mundo medieval e onde acontecia a maior parte das
relações sociais. O senhor do feudo possuía, além da terra, riquezas em espécie
e tinha direito de cobrar impostos e taxas em seu território.
O feudo
era cedido por um poderoso senhor a um nobre em troca de obrigações e serviços.
Quem concedia a terra era o suserano e quem a recebia era o vassalo. O
vassalo, por sua vez, podia ceder parte das terras recebidas a outro nobre,
passando a ser, ao mesmo tempo, vassalo do primeiro senhor e suserano do
segundo.
O
vassalo, ao receber a terra, jurava fidelidade a seu senhor. Esse juramento era
uma espécie de ritual que envolvia honra e poder: o vassalo se ajoelhava diante
do suserano, colocava sua mão na dele e prometia ser-lhe leal e servi-lo na
guerra.
Os
suseranos e os vassalos estavam ligados por diversas obrigações: o vassalo
devia serviço militar a seu suserano, e este proteção a seu vassalo. Pode-se
dizer que não havia quem não fosse vassalo de outro.
Na
sociedade medieval, o rei não cumpria a função de chefe de Estado. Apesar de
seu papel simbólico, ele tinha poderes apenas em seu próprio feudo. Sua
vantagem era não dever obrigações de vassalo, dentro de seu reino, a outro
senhor.
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